quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Poesia, rima e vida...

A poesia ficou rala
e o amor nada fala.
Restou a rua e a mala;
sou eu e o quarto sem sala.

A rima ficou pobre e rara.
A vida me custa os olhos da cara.
Maldição do bruxo canhalha
e da Morfina que sempre falha.

"Cest la vie . . ."
Perpétuo "Dejá Vú".
A náusea, o horror que já senti.

Mas ainda bebo esperança,
afago a noite criança
e ando nova andança.

Autor(a): FABIO RENATO VILLELA

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